DNA determina condenação de homem a 172 anos por roubo histórico em Santos

O juiz sublinhou a importância do Banco Nacional de Perfis Genéticos, crucial para confirmar a ligação do réu com os crimes.

Um exame de DNA foi fundamental para condenar um homem a 172 anos e oito meses de prisão pelo maior roubo da história de Santos, em São Paulo. A condenação, que será cumprida em regime fechado, não apenas se baseou na prova técnica, mas também destacou o respeito aos procedimentos legais na obtenção dessa evidência.

O ataque ocorreu na madrugada de 4 de abril de 2016 contra a base de uma empresa de transporte de valores. Na ação, uma quadrilha roubou R$ 12,1 milhões e três pessoas, incluindo dois policiais militares, foram mortas. Um terceiro policial foi gravemente ferido ao ser atingido por um tiro na cabeça.

O juiz da 6ª Vara Criminal de Santos, responsável pelo caso, considerou as provas suficientes para condenar o réu. Ele seguiu integralmente o pedido do promotor, feito durante a audiência de instrução e interrogatório.

A defesa, conduzida por um defensor público, argumentou pela absolvição, alegando falta de provas e questionando a legalidade da coleta de DNA. No entanto, o juiz afirmou que a coleta de material genético foi precedida de um consentimento formal assinado pelo réu, cumprindo todas as normas legais.

O juiz rejeitou as alegações de insuficiência de provas, destacando que os dados genéticos do acusado foram encontrados em locais distintos de crimes cometidos com um ano de intervalo, mas com modos operandi idênticos. Esse fato, segundo o juiz, anula as dúvidas levantadas pela defesa.

Após o roubo em Santos, uma filial da mesma empresa de valores foi alvo de um assalto em Ciudad del Este, no Paraguai, onde foram levados US$ 11,7 milhões (aproximadamente R$ 65,4 milhões atualmente), no maior roubo já registrado no país vizinho.

O réu foi preso em agosto de 2023, suspeito de participar da explosão de um caixa eletrônico em Atibaia (SP). Durante a investigação, ele consentiu em fornecer material genético para o exame de DNA, que acabou ligando-o aos assaltos em Santos e Ciudad del Este.

O juiz sublinhou a importância do Banco Nacional de Perfis Genéticos, criado em 2013 e operado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que possui mais de 191,7 mil perfis cadastrados. Esse banco foi crucial para confirmar a ligação do réu com os crimes.

Além do DNA, a condenação foi reforçada pela escolha repetida da mesma empresa como alvo e pelo uso de métodos semelhantes, como o emprego de um grande número de assaltantes, armas pesadas e explosivos, além da participação comprovada de um mesmo comparsa nos crimes.

Fonte: Conjur

Essa notícia foi publicada originalmente em: DNA é prova-chave para condenação a 172 anos pelo maior roubo de Santos (conjur.com.br)

Salmo 85:8 – Um convite à escuta atenta e à paz de Deus

Este versículo nos desafia a alinhar nossas vidas com a palavra e a promessa de Deus, e a não nos afastarmos de Seu caminho de paz e retidão.

“Escutarei o que Deus, o Senhor, falar; porque falará de paz ao seu povo, e aos santos, para que não voltem à loucura.”

O Salmo 85:8 nos convida a escutar atentamente a Deus, que nos fala de paz e nos guia para longe da insensatez. É um lembrete poderoso de que, ao buscar e manter a paz de Deus, e ao viver em fidelidade e santidade, podemos evitar os caminhos da insensatez e viver de acordo com a vontade divina.

Em “Escutarei o que Deus, o Senhor, falar”, o termo “escutarei” implica uma escuta atenta e intencional à voz de Deus. Não é apenas ouvir casualmente, mas com a intenção de compreender e responder, o que é essencial para alinhar-se à Sua vontade. A referência a Deus como “Senhor” sublinha Sua autoridade e a necessidade de dar total atenção e respeito às Suas palavras.

No trecho “porque falará de paz ao seu povo, e aos santos”, Deus promete uma paz abrangente e profunda, significando harmonia, bem-estar e plenitude. No contexto bíblico, a paz de Deus (em hebraico, “Shalom“) é um estado de totalidade e bênção que ultrapassa a compreensão humana.

“Seu povo” e “os santos” referem-se aos seguidores fiéis de Deus. “Seu povo” inclui todos os crentes, enquanto “santos” são aqueles que são separados para Deus, vivendo em santidade e fidelidade. Isso indica que a promessa de paz é para todos que seguem a Deus de maneira sincera e devota.

“Para que não voltem à loucura” É um alerta para manter-se na sabedoria e na retidão divinas, evitando antigos modos de vida prejudiciais, ou seja, a regressão espiritual. A “loucura” mencionada aqui representa o afastamento dos caminhos de Deus e o retorno a comportamentos insensatos e destrutivos.

A paz de Deus vem com a condição de não voltar à insensatez. Isso sublinha a necessidade de vigilância espiritual e um compromisso contínuo com uma vida reta e devota. Em síntese, este versículo nos desafia a alinhar nossas vidas com a palavra e a promessa de Deus, e a não nos afastarmos de Seu caminho de paz e retidão.

Anéria Lima (Redação)